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PT lança campanha nas redes sociais em defesa da primeira-dama: 'Estou com Janja'
23/05/2025 | 20:38
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O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou, nesta quinta-feira, 22, uma campanha nas redes sociais em defesa da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, que tem sido alvo de críticas após uma fala sobre regulamentação das redes sociais durante reunião com o líder chinês Xi Jinping, da qual participou ao lado do presidente. "Estou com Janja" é o slogan da ação promovida pelos petistas nas redes.

"A primeira-dama Janja tem se posicionado com firmeza por um ambiente digital mais seguro, especialmente para mulheres, crianças e adolescentes, as maiores vítimas dos crimes virtuais", declara o partido. A publicação do PT no X (Twitter) com a hashtag da camapnha já atingiu mais de 23 mil visualizações.

A foto também foi publicada no Instagram do partido

A publicação faz referência ao projeto de Janja de regulamentação das redes sociais, e no combate ao cyberbullying. A campanha da primeira-dama contou com apoio da primeira-dama da França, Bridget Macron, que gravou um vídeo direcionado ao povo brasileiro sobre o tema.

Em nota oficial, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados, deputado Reimont (PT-RJ), manifestou, em nome do Partido dos Trabalhadores, apoio à primeira-dama, afirmando que ela "está certíssima".

"Até protocolarmente, é função da primeira-dama do país se envolver em ações sociais e iniciativas de interesse público. E a regulação digital é de alto interesse público. Precisamos discutir o dano que o descontrole do espaço digital vem causando às pessoas, famílias e sociedade. E isso exige o engajamento de todos", diz a nota publicada na quarta-feira, 21.

Críticas à Janja

Segundo relatos obtidos pelo portal G1, Janja pediu a palavra durante a reunião e constrangeu as autoridades estrangeiras ao falar sobre o TikTok, plataforma chinesa. A fala gerou repercussão negativa e a primeira-dama foi alvo de diversas críticas nas redes sociais e na mídia.

Janja negou que tenha causado mal-estar na reunião e afirmou ter avaliado o teor da declaração antes de dizê-la aos presentes. "Quer dizer que eu não posso falar? Eu não sou um biscuit de porcelana. Eu não vou num jantar só para acompanhar meu marido. E ele nunca disse 'não fale, fique quieta'", disse Janja, em entrevista à Folha de S. Paulo publicada nesta sexta-feira, 23.

Diante das críticas, o presidente Luís Inácio Lula da Silva defendeu a primeira-dama alegando que foi ele quem fez o pedido a Xi Jinping.

"A Janja pediu a palavra para explicar o que está acontecendo no Brasil, sobretudo contra as mulheres e as crianças. Foi só isso", diz Lula. "Foi uma coisa normal e ele vai mandar uma pessoa. Isso que importa."

"Não sei porque alguém achou que isso era novidade e foi falar para imprensa. A pergunta foi minha e eu não me senti incomodado. O fato de a minha mulher pedir a palavra é porque ela não é cidadã de segunda classe, entende mais de rede digital do que eu", concluiu Lula.




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