A descrição da realidade em forma de literatura conta com detalhes da vida real acompanhados por João Schleder
Após um livro de poesias, João Schleder, escritor radicado em São Bernardo há 35 anos, dá vez à Ponte que Partiu, romance que traça um paralelo entre a corrupção e o trabalho trivial do jornalismo.
Por 150 páginas, o autor de 75 anos e que viveu na pele a profissão (com passagens pelo O Globo e o carioca Jornal de Icaraí), mergulha na cidade fictícia de Triunfo. Município pequeno, o local é palco de narrativa de escândalos políticos e da luta de um periódico para sobreviver.
A obra acompanha o caminho de apuração da enxuta equipe jornalística em desvendar um esquema de corrupção que fez a ponte da cidade cair. Com linguagem direta, o livro é um convite para quem busca entender as engrenagens que movem os bastidores tanto do mundo da reportagem como do político.
A descrição da realidade em forma de literatura conta com detalhes da vida real acompanhados por Schleder, segundo revelou o autor ao Diário. “O Ernesto, dono do jornal na publicação, tinha o mesmo nome e característica pioneira de um jornalista no jornal onde estagiei. Trabalhando no meio, como busquei trazer para reflexão no livro, estendem-se às dificuldades de exercer a profissão. Além disso, na minha passagem pela Ecovias (concessionária), pude ver o outro lado da comunicação, em que os jornalistas demandam também com ardor mais transparência dos órgãos públicos e companhias”, relata.
Natural de Niterói, o escritor cursou Jornalismo na UFF (Universidade Federal Fluminense) em 1964 – ano em que justamente se instaurou o controle opressivo da ditadura militar sobre artistas, comunicadores e movimentos sociais. A vinda para São Bernardo aconteceu a trabalho, para ocupar um posto na Basf.
O contato para adquirir um exemplar é o Instagram @joaocarlosescritor ou o telefone (11) 96198-7320.
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