Paixão antiga sempre mexe com a gente

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Miriam Gimenes

A vida, de uma forma ou de outra, sempre dá uma segunda chance. O importante é saber identificá-la e não deixar o ‘bonde passar’. Foi o que fez Angelica (Drica Moraes) que, após 30 anos, reencontrou seu grande amor, Ricardo (Fábio Assunção), e tratou de por em prática seus conhecimentos científicos a fim de fisgá-lo. Esta é a trama da série que estreia hoje, depois de A Força do Querer, na Rede Globo, A Fórmula, escrita por Marcelo Saback e Mauro Wilson.

O início da história se dá na década de 1980, quando Angélica (Luisa Arraes) e Ricardo (Klebber Toledo) são dois jovens apaixonados em busca de uma profissão. Eles estudam Biologia e desejam seguir carreira na área da ciência, por isso se inscrevem para bolsa de estudos em uma universidade norte-americana. Angélica é escolhida e Ricardo não. Apaixonada, ela decide não aceitar a bolsa, sem saber que sua atitude abriria uma vaga para Ricardo que, desconhecendo a desistência da namorada, aceita sem pestanejar. Desiludida, ela termina a relação sem contar sobre a sua decisão e o relacionamento chega ao fim.

Eis que o destino trata de colocar os dois frente a frente, três décadas depois, durante um congresso sobre ciência. Ricardo, no entanto, ainda tem na lembrança a Angélica jovem e fica decepcionado ao vê-la. Ela percebe sua reação.

Sem investidor para seu novo experimento, uma fórmula rejuvenescedora, ela toma decisão radical no mesmo dia: ser sua própria cobaia. Usa, então, sua fórmula e não vê resultado imediato. Vai descansar, acorda atrasada e, ao esbarrar com Ricardo novamente nos corredores do congresso, vem a surpresa: ele a nota, se beijam e passam a noite juntos.

Só durante a madrugada, ao se olhar no espelho, Angélica percebe que a fórmula fez efeito e ela rejuvenesceu 30 anos. “Esta é uma comédia romântica bem fantasiosa. Mostra um triângulo amoroso inusitado entre um homem e duas versões da mesma mulher. Mas, apesar da magia que envolve a transformação de Angélica (Drica Moares) em Afrodite (Luisa Arraes), é uma história de amor com dilemas muito reais”, diz uma das diretoras, Flavia Lacerda. Esse triângulo, pelo visto, promete.




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