‘O Círculo’ usa a sétima arte para falar de tecnologia

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Vanessa Soares Oliveira

Com o avanço da tecnologia, a chegada dos smartphones e das redes sociais, o mundo passou para uma nova era de comunicação. Como todo progresso, este também tem dois lados. Com tanta facilidade, o que mais se vê são as pessoas perderem total noção de limites e, por diversas vezes, se exporem além do que é considerado saudável.

Inspirado por essa ‘nova era’, o longa-metragem O Círculo, que chega amanhã aos cinemas, trata deste assunto, mostrando a que extremos a sociedade pode chegar. Estrelado por Emma Watson (A Bela e a Fera, Harry Potter) e Tom Hanks (Sully – O Herói do Rio Hudson, Náufrago) o filme conta a história de Mae, uma universitária que sonha trabalhar na maior empresa de tecnologia do mundo, O Círculo. A organização foi fundada por Eamon Bailey e seu principal produto é o SeeChange – uma pequena câmera que permite aos usuários compartilharem detalhes de suas vidas com o mundo, em tempo real.

Mae vê sua rotina mudar completamente quando é contratada pela empresa e passa a documentar sua vida. O que ela não imaginava é que toda essa exposição custaria um preço caro, não apenas para ela, mas também para todos ao seu redor.

O longa vai fundo na questão tecnológica e utiliza vários recursos para mostrar onde a humanidade pode chegar se não estabelecer alguns limites. A narrativa chega a ser exagerada, a ponto de provocar no espectador a sensação de que eles pesaram a mão, mas, no fim, tudo leva a uma reflexão do que se deixa de viver na vida real para estar imerso no universo virtual.




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