Cinco décadas de rock

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Vinícius Castelli<br>Do Diário do Grande ABC

 Tudo começou há muito tempo, em São Paulo, do sonho de duas crianças, os irmãos Oswaldo e Celso Vecchione, que se apaixonaram por música nos anos 1950. Juntos, criaram uma das bandas de rock mais tradicionais do País, o Made In Brazil. Para celebrar as cinco décadas de trabalho, o grupo faz dois shows no Sesc Santo André (Rua Tamarutaca, 302. Tel.: 4469-1200), amanhã e sábado, às 21h. As entradas custam de R$ 6 a R$ 20 e podem ser compradas nas bilheterias do espaço e pelo site www.sescsp.org.br.
O Made, como é chamado pelos fãs, aproveita a oportunidade para lançar seu 15º trabalho, Rock Festa, registrado ao vivo em 2016 e que ganha vida em CD duplo e DVD triplo de forma independente. Além disso, a banda está preparando material inédito para ser gravado e lançado ainda dentro das comemorações dos 50 anos. Um livro do Oswaldo, Made In Brazil 50 Anos – 50 Historias, e um documentário estão nos planos do conjunto.
Para o espetáculo na região a banda prepara repertório especial. “Vamos tocar pelo menos um sucesso de cada disco. Alguns com nova roupagem, novo arranjo, como Paulicéia Desvairada, música ‘rápida’, que deu nome ao nosso terceiro álbum em 1978 e que agora tocamos como um ritmo blues,”, explica Oswaldo ao Diário. Treta de Rua, do álbum Deus Salva, o Rock Alivia, também deve ilustrar o evento, além de uma homenagem ao The Rolling Stones. “Surpresas boas vão acontecer”, garante o artista.
Além de Oswaldo (voz e contrabaixo) e Celso (guitarra), hoje, a banda, por onde já passaram 126 músicos, conta ainda com Rick Vecchione (bateria), Guilherme Mendonça (guitarra e violão), Octavio Lopes (saxofone),  Ivani ‘Janes’ Venâncio (voz), Rubens Nardo (voz) e Wander Issa (teclados).
A história do Made passa pela região, local em que tocou ainda no início da carreira, quando fez show no Teatro Municipal de Santo André, em 1975, para divulgar seu primeiro disco. “Lotamos o teatro de quinta a domingo, com dois shows no sábado e dois no domingo”, relembra Oswaldo.
Ele, que está prestes a completar 70 anos, e Celso, com 68, ainda contam com muito gás para queimar. Se depender deles, o Made ainda terá muitos shows pela frente e muitos discos para fazer. “O corpo envelhece, mas a cabeça e a atitude de um roqueiro não”, encerra Oswaldo.




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