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Martelo Virtual II A ação coordenada pela Polícia Civil de Minas Gerais teve como alvo as cidades de Santo André, São Bernardo e Bragança Paulista
Especial para o Diário
FOTO: Divulgação/Polícia Civil
Com apoio do GOE (Grupo de Operações Especiais) da Polícia Civil de Santo André, por meio da Delegacia Seccional, a segunda fase da Operação Martelo Virtual resultou em prisões e mandados de busca no Grande ABC nesta terça-feira (27). A ação teve desdobramentos nas cidades de Santo André e São Bernardo e foi coordenada pela Polícia Civil de Minas Gerais, que investiga uma organização criminosa envolvida em fraudes de leilões virtuais e lavagem de dinheiro.
O delegado-geral Felipe Colombari, chefe do Departamento da Polícia Civil em Uberaba (MG), explicou que as investigações começaram há três anos, na cidade de Frutal, após denúncias de golpes envolvendo falsos leilões online. “As pessoas acessavam sites aparentemente verdadeiros, faziam pagamentos via Pix e o veículo nunca chegava. Isso caracteriza uma fraude eletrônica”, disse. A primeira fase da operação foi em 2024, com seis prisões. Nesta nova etapa, 24 mandados de prisão e 57 de busca e apreensão foram expedidos.
Na região foram realizados o cumprimento de quatro prisões preventivas e uma prisão em flagrante, todas em Santo André. Os agentes também fizeram buscas em São Bernardo, mas o alvo não foi encontrado.
Em São Paulo, os mandados foram cumpridos com apoio do GOE (Grupo de Operações Especiais) de Santo André e outras unidades da Polícia Civil paulista. O delegado Fábio Goulart, que coordenou a atuação no Grande ABC, destacou a importância da parceria entre estados. “Tivemos êxito na captura de suspeitos e apreensão de veículos. Foi uma operação exitosa que mostra o comprometimento das forças policiais no combate à criminalidade”, afirmou.
O balanço da operação revela a estrutura milionária da quadrilha: até agora, 12 pessoas foram presas, 32 veículos apreendidos, R$ 60 mil em dinheiro encontrados, além de duas armas de fogo e drogas. A Justiça também bloqueou 506 veículos, 86 imóveis e 1.023 contas bancárias, com valores que somam mais de R$ 18 milhões.
Mais de 200 policiais civis de Minas Gerais, São Paulo e Paraná participaram da ação.
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Matéria em atualização
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