Montagens do Teatro do Absurdo serão apresentadas a partir de sexta

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Caroline Manchini/Especial para o Diário

Os cenários devastados e a atmosfera solitária do pós-Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foram fatores fundamentais para o surgimento de obras teatrais que, posteriormente, fariam parte do movimento artístico, denominado pelo crítico inglês Martin Esslin (1918-2002), por volta de 1961, como Teatro do Absurdo. As peças tinham características similares: abordavam o sentimento de solidão, situações banais do cotidiano, apresentavam personagens com comportamentos estranhos, que fugiam da realidade.

Norteados por essas particularidades e apostando em produção mais atual, o Grupo Tapa e a Cia. Boa Vista de Teatro apresentam, a partir de sexta, no Sesc Santo André (Rua Tamarutaca, 302), a montagem Que Absurdo! Trilogia do Teatro do Absurdo, que compreende, portanto, três espetáculos.

O primeiro deles será na sexta, às 21h: Uma Peça Por Outra, conjunto de obras curtas do dramaturgo Jean Tardieu (1903-1995), que discutem as falhas de comunicação nas relações humanas. No dia seguinte, sábado, às 20h é a vez da peça A Cantora Careca, escrita pelo francês Eugéne Ionesco (1909-1994), em que ele apresenta a existência do ser humano e o distanciamento e frieza na comunicação entre as pessoas. Para encerrar a agenda, no domingo, às 19h, o público poderá assistir a As Criadas, texto assinado por Jean Genet (1910-1986) e inspirado em caso real ocorrido na França em 1933, no qual as irmãs Papin assassinaram patroa e filha.

Os ingressos custam a partir de R$ 6 e podem ser comprados em www.sescsp.org.br ou nas bilheterias das unidades. As apresentações são recomendadas apenas para maiores de 14 anos.  




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