Hoje é dia mundial do rock

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Vinícius Castelli

Linguagem que surgiu há mais de cinco décadas, marginalizado, e que, por muitas vezes, questionou as mazelas da sociedade – e ainda faz pelas mãos e vozes de alguns artistas – o rock é comemorado mundialmente hoje. Gênero que fez e faz a cabeça de milhares de pessoas ao redor do mundo, em sua história listam bandas como Judas Priest, Mutantes, Beatles, Kiss, The Who, AC/DC, Nirvana e diversas outras. Isso sem contar nos diversos festivais, como Rock In Rio e Monsters of Rock.
 
E no meio disso tudo, quando se analisa em escala menor, mas não menos importante, tem o Grande ABC, com cenário independente forte desde os anos 1980 até hoje. Aqui passaram eventos como Rock In Rua, e as bandas MX, Necromancia, Subviventes, Nitrominds e mais jovens, como e Leeds, entre tantas outras.
 
Mas nem só de conjuntos é feito essa linguagem cultural, que tem também importante personagem, que é o Dr. Rock, encarnado por Marcos Spitzer, de Santo André. A música o fisgou aos 15 anos, quando ainda tinha pequeno rádio portátil. E foi quando tocou a faixa We’re An American Band, da banda Grand Funk Railroad, que tudo começou.
Ele teve programa de TV por muitos tempo, com o projeto UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Rock. Seu personagem ficou afastado das telas por cerca de 13 anos, mas agora está de volta, com programas semanais, ao vivo, via internet, na UPTV (www.uptv.com.br), sempre às segundas-feiras, a partir das 18h30. A estreia foi na última segunda. E nada mais apropriado, por ser a semana em que se comemora o Dia Mundial do Rock.
 
Entrevistas com músicos, pesquisadores, cartunistas e tudo que for relacionado ao gênero terá espaço no Dr. Rock. Segundo o apresentador, a ideia é dividir o programa “com assuntos envolvidos na plataforma do rock, com um ou mais convidados para debate.” Segundo ele, além das conversas, terá apresentações de bandas, “Mas no formato acústico.”
 
Preocupado em atrair público jovem, Spitzer, conhecido por diversas gerações de artistas regionais e de São Paulo, diz que nas apresentações de eventos musicais que faz “muitos jovens ainda não conhecem o personagem Dr.Rock e seu propósito”. Ele acha que com mais eventos em espaços públicos abertos na região isso pode mudar e ajudar a angariar novo público.
 
Quando fala da cena local, ele acha que faltam eventos, “o que desanima grande parte das bandas, mas elas não param, continuam produzindo e esperando oportunidades de apresentação.” Bom mesmo é que o Dr.Rock está de volta e pronto para apoiar, principalmente, o artista independente.
 
 
Shows são opção na região para celebrar data especial
 
Em São Bernardo, no Golden Square Shopping (Av. Kennedy, 700), a banda Fever toca clássicos do Aerosmith, às 20h. Grátis. Amanhã, às 20h, o 74 Club (Rua Itobi, 325), em Santo André, recebe Clemente & A Fantástica Banda Sem Nome. A entrada custa R$ 10.
Domingo, em Santo André, o Rising Power (Av. Coronel Fernando Prestes, 677) recebe bandas do Coletivo Rock ABC, às 15h (R$ 10). No mesmo dia Edu Romano se apresenta no andreense Gambalaia (Rua das Monções, 1.018), às 18h30. R$ 12.
 
Lojas na região resistem ao tempo e são reduto de roqueiros
 
Capitaneada por Jean Gantinis (esq.) há mais de 30 anos, a Metal Music, em Santo André, viu de perto – e criou – gerações de roqueiros. Em São Caetano, o papel foi desempenhado por Rick , da Rick and Roll Discos.
 
 
Alguns destinos são ideiais aos apaixonados por música
 
Entre os locais que devem ser visitados estão Londres, Liverpool e Nova York
 
Quem é apaixonado por rock e quer ir além dos discos, pode separar alguns dias durante a viagem de férias para ver de pertinho locais que se tornaram imortalizados pela história da música.
 
Na Inglaterra nasceram bandas como Cream, The Who, Beatles, Black Sabbath, Pink Floyd, Iron Maiden e Sex Pistols, para citar algumas das mais importantes.
 
Quem passar pela capital, Londres, pode aproveitar para conhecer locais como Abbey Road, rua em que os Beatles fizeram a foto clássica para o disco de mesmo nome. Na Brook Street é possível ver o apartamento onde viveu o guitarrista Jimi Hendrix, nos anos 1960. Liverpool, no mesmo país, é a cidade dos Beatles, Visite o Cavern Club, local em que fizeram suas primeiras apresentações.
 

Nova York viu o movimento punk ferver com a casa CBGB. São de lá bandas como Kiss e Twisted Sister, além de ser dona do estúdio Electric Lady Studios, criado por Hendrix. A cidade de Bethel, no mesmo estado, abrigou o festival de Woodstock, em 1969. 




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