Felizes os que têm fé

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Marcela Munhoz

Ao se levantar nos últimos dias, você pensou em qual seria a próxima tarefa, tomou coragem e foi à luta? Entre o banho e o café, fez mentalmente uma revisão dos seus sonhos? Beijou seu amor, desejou um bom dia e despediu-se dizendo 'Até à noite'? Foi ao trabalho, cumpriu sua lista de afazeres e planejou como seria o fim de semana? Deu conselhos a um amigo, abraçou seus pais, levou seu filho na escola, pagou almoço para um necessitado e, ainda, teve tempo de dar um pulo na academia para cuidar um pouco de si? Então, você tem fé.

Acreditar na vida, no futuro, nos outros e em sim mesmo é uma demonstração genuína de fé. E, veja bem, em nenhum momento foi citado algo relacionado à religião ou religiosidade. Independentemente do que ou em quem se crê, a fé é algo que vem do fundo do peito, aquela vozinha que nos acalma, a chama que nunca se apaga. E quando a vida apresenta adversidades a vozinha se transforma em grito, a chama se torna um grande fogaréu e, muitas vezes, são nestes momentos que a gente descobre o verdadeiro sentido de tudo.

Crer no que parecia impossível – a cura - une duas histórias da reportagem especial desta edição. “Foi justamente a falta de esperança depois de tentar de tudo e seguir à risca todas as recomendações que percebi que só me restava ter fé”, diz a psicóloga Suzana Pauluci, curada de uma doença auto-imune. A fé – especialmente em seu trabalho - também guiou Wanderléa nos seus momentos mais difíceis, de perda e luto. A cantora chegou aos 71 anos com uma bagagem de superação, empoderamento e talento. “Fico impressionada como marcou a vida de tantas pessoas. A intenção era me libertar de toda a pressão que vivia dentro de casa, das exigências sociais”, conta.

Na edição de julho, também tem entrevista com Carla Morando, primeira-dama de São Bernardo, falamos sobre os locais pet friendly da região, discutimos o poder de escolha das mães em trabalhar ou não, mostrar o poder das sementes germinadas e damos dicas de móveis e acessórios para otimizar os ambientes de casa.

 

Boa leitura e muita fé nesta vida, que ela não costuma falhar!

 

Ah! Feliz o que pode/ No extremo adeus às cousas deste mundo/ Quando a alma, despida de vaidade/Vê quanto vale a terra. Machado de Assim, Fé.

 



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