Fred Astaire morria há 30 anos; ator mudou o cinema

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Marcela Munhoz

 Existe um cinema antes de Fred Astaire e outro depois. Além de ser exímio dançarino, Astaire (Frédérick Austerlitz) – que morreu há 30 anos, em 22 de junho de 1987 – tinha uma particularidade: exigia ser filmado de corpo inteiro em uma época em que os dançarinos apareciam nos filmes ‘em partes’. Para conseguir o feito, eram necessários intermináveis ensaios, o que era recompensado por seu talento. Quando perguntavam a ele qual era o segredo de sua dança, Astaire respondia: “Só tem que parecer que é fácil”. Ele não gostava de dançar fora das gravações.

O artista participou de clássicos como Cinderela em Paris (1957), Desfile de Páscoa (1948), Núpcias Reais (1951), A Roda da Fortuna (1953) e Ao Compasso do Amor (1941). Astaire atuou com vários colegas como Rita Hayworth, Gene Kelly, Judy Garland e Audrey Hepburn, mas foi com Ginger Rogers que teve mais ‘química’. Foram dez filmes ao lado da atriz, que entregou, em 1950, o Oscar a Astaire por sua contribuição à técnica dos musicais no cinema. Dizem, porém, que nos bastidores os dois não se suportavam. Aos 88 anos, Astaire morreu por complicações de uma pneumonia e está no cemitério Oakwood Memorial Park.




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