Paleta de talentos

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Miriam Gimenes<br>Do Diário do Grande ABC

 O camaleão muda de cor de acordo com o ambiente em que está. Ao fenômeno é dado o nome de camuflagem, usado como estratégia de caça ou defesa. Ele quer passar despercebido. A cantora Nikki, de São Bernardo, no entanto, também é dada a mudar a sua ‘tonalidade’, mas não para se esconder.
A finalista do The Voice 4 (2015) – naquela época ostentava madeixas rosas e, no dia da final, raspou o cabelo – quer marcar uma nova fase. “Gosto de mudanças, de exteriorizar a minha arte. Sempre tive desapego com o cabelo e uso ele como forma de me expressar. Acabei de trocar de equipe, vou lançar um trabalho, é uma nova página na minha carreira”, explica. O lançamento ao qual se refere é o single Quero Ver, composto por ela em parceria com Pablo Bispo e Ruxell.
Na letra, ela chama todos os públicos para as pistas, promovendo mistura de gêneros. “Falamos de diversidade de uma maneira geral. Quero ver as minas, as monas, os manos dançando”, explica. O single, que mistura o ritmo latino e o pop eletrônico, está disponível em diversas plataformas, entre elas o Google Play, Spotify, iTunes, Amazon, entre outras.
E quem é essa nova Nikki? “Essa fase é mulherão, cabelos loiros, mas também um resgate do meu primeiro álbum (Papa’s Princess, 2014), das músicas mais eletrônicas. Bateu uma saudade”, explica. A cantora adianta que prepara um EP e deve, em breve, seguir em turnê internacional.
Um dos shows será no fim de outubro em Bogotá, na Colômbia. “Esses dias um amigo meu estava em Los Angeles, em uma balada, e me mandou um vídeo mostrando que estavam tocando minhas músicas lá.” Segundo ela, o The Voice ajudou muito nisso. “Ele deu uma lupa na minha carreira. Aprendi muito, amadureci profissionalmente. Só tenho a agradecer”, finaliza.




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