Dicas dos campeões

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Marcela Munhoz

 E quando o escritório é na praia? Os profissionais do surfe têm o privilégio de dizer que trabalham no mar. Quando está de férias a maioria faz questão de continuar por lá. Gabriel Medina, vencedor do Mundial de 2014, é um. Medina, que nasceu em São Sebastião, aumentou o expediente. Ele acaba de inaugurar o Instituto Gabriel Medina, com o objetivo de ensinar o esporte gratuitamente. Inicialmente, estão atendendo 38 atletas, com idades entre 10 e 16 anos. A sede (Av. Doutor Francisco Loup, 890), inclusive, virou ponto turístico da cidade. Todo mundo que passa por lá faz uma selfie.

A praia de Maresias, onde está o Instituto, foi onde tudo começou para o atleta. É lá, segundo entrevista ao Diário, que continua sendo seu canto do mundo. “Foi onde aprendi a surfar, onde sempre vivi, para onde gosto de voltar depois das competições. É meu refúgio.” Segundo ele, quem está começando pode apostar nas praias do Litoral Norte de São Paulo. Mas, independentemente do local escolhido, é preciso cuidado. “Esteja com alguém que conheça a área.”

Para Medina, o melhor destino é o Havaí por ter “ondas para todos”. É lá também ‘o lugar’ para se estar nas competições. “Por tudo que representa, por ser a final do Mundial e para o público também não tem igual”. O próximo pico que Medina gostaria de ir é Jaws, Maui, no Havaí. “Vejo muito vídeo de lá”, finaliza.

Mineirinho está ansioso pelo Japão
Apesar de ser chamado de Mineirinho, Adriano de Souza nasceu no Guarujá, Litoral paulista. Este é um dos destinos que escolheu como um dos melhores para se surfar no Brasil, ao lado de Florianópolis, onde morou, e também Fernando de Noronha, por ser “mágico.” Em entrevista ao Diário, o atleta – primeiro surfista brasileiro da história a ficar no topo do WTC, em 2011, e o primeiro a vencer em Pipeline – ficou na dúvida ao nomear o melhor lugar do mundo para pegar onda. “Todos são especiais, difícil falar um só. Mas se tiver que escolher, digo Indonésia e Fiji (país insular da Oceania).

Onde indicaria para quem está começando na prática? “Qualquer lugar onde o mar não esteja grande e com um instrutor por perto para aprender da maneira correta”, pondera o atleta, que escolheu três locais como os favoritos quando se fala em competição mais imperdível do esporte. “Bells Beach, na Austrália, pela história; Pipeline no Havaí, por ser o Maracanã do surfe; e o Rio Pro, pelo calor do público.”

Agora, porém, Mineirinho está com outro continente na cabeça: o asiático. É lá que fica Tóquio (Japão), cidade que será protagonista da história do esporte por sediar a Olimpíada de 2020, a primeira em que o surfe foi escalado para participar. “Pretendo competir lá este ano ainda”, adianta o surfista.




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