Longa conta história de soldado norte-americano na Segunda Guerra

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Vanessa Soares

Memórias da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) vez ou outra são lembradas pela sétima arte, seja por ter sido o episódio mais triste da humanidade, ou pelas lições ensinadas por esse trágico acontecimento. O longa Até o Último Homem, que chega aos cinemas na quinta-feira, preenche um desses quesitos.

Com direção de Mel Gibson (Herança de Sangue, Os Mercenários 3), o filme é baseado na história real de Desmond Doss, o primeiro opositor consciente – contrário a pegar em armas no front por crença religiosa – a receber uma medalha de honra do Congresso norte-americano, a maior condecoração militar dos Estados Unidos.

Médico do exército durante a Segunda Guerra Mundial, Desmond – vivido pelo ator Abdrew Garfield (99 casas, O Espetacular Homem Aranha) –, se recusa a matar pessoas. Porém, durante a batalha de Okinawa, a mais sangrenta da Segunda Guerra que se tem notícias, ele trabalha na ala médica e salva mais de 75 homens.

As cenas de batalha não poupam os espectadores que não gostam de ver sangue. No entanto, a sangria se justifica quando se tem conhecimento do que foi o confronto em questão, que durou 82 dias e matou mais de 200 mil pessoas, entre civis e soldados, japoneses e norte-americanos.

Além disso, o fato de a história de vida do médico antes da guerra não ter sido desprezada e a inclusão de flashes de entrevista de vários personagens reais ao fim da narrativa enriqueceram o roteiro.<EM> 




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