Sertanejo à flor da pele

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Vanessa Ratti

 Transformações sempre são bem-vindas e o público acompanha tudo isso de perto. Assim está sendo com Paula Fernandes. O novo disco da cantora, Amanhecer (Universal Music, em média R$ 26,80), – o sétimo de sua carreira – evidencia todas essas mudanças visuais e musicais. O trabalho já está disponível para os fãs. E a mudança, no caso da artista, foi para melhor. Ela já está colhendo os frutos. Paula ganhou o prêmio de melhor álbum sertanejo no Grammy Latino 2016, considerado o Oscar da música, que coroa a nova fase da cantora. Seu próximo passo é fazer sua música alçar voos cada vez maiores. “Meu coração não cabe em mim quando chego em um país distante do meu e com pessoas tão calorosas, que me recebem cantando minhas músicas”, conta ao Diário.

O disco tem 16 músicas, entre elas inéditas e versões de Não Precisa, Nuvem de Lágrimas, entre outras. Além de parcerias, como com a cantora Sandy, na faixa Sensações. A gravação do CD e DVD Amanhecer foi no Citibank Hall, em São Paulo. A produção, além de moderna, não deixou de lado a música de raiz, característica marcante na trajetória da cantora. “Este estilo sempre terá espaço. É o berço musical da maioria dos artistas do gênero, ele sempre terá o peso e a importância devidos para o mercado”, revela a artista.

Paula Fernandes é mais uma das personalidades femininas que estão ganhando a música sertaneja no Brasil. Maiara e Maraisa, Bruna Viola, Simone e Samaria têm alcançado o público mais do que o sertanejo universitário poderia chegar: os fãs de outros ritmos. “O meio desse estilo sempre foi prioritariamente masculino e, hoje, ganha destaque com as vozes de tantas mulheres talentosas”, comenta a cantora sobre a conquista.




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