Dança de dois ritmos

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Marcela Munhoz

 Quando duas culturas se encontram, o resultado é rico para quem está em volta e participa desta troca. Foi pensando nisso que a bailarina e coach Erika Ikuno teve a ideia de escrever o livro Tango e Samba – Um Encontro de Duas Culturas, também traduzido para o espanhol. Envolvida tanto no mundo do tango quanto no do samba, a são-bernardense decidiu encarar a primeira experiência como escritora e mergulhar neste trabalho. “Quis escrever sobre algo que realmente gosto. O interessante é que o samba é consequência do tango, é uma mistura. Fiz o livro dividido entre os autores do Brasil e Argentina”, conta ao Diário.A obra tem informações da história dos dois ritmos e, além disso, reúne grupo de autores que são referência na dança de salão. A produção pode ser adquirida pelo perfil de Erika no Facebook (erika.ikuno).

A artista, que acabou de ministrar workshop >na Holanda, começou sua carreira nas escolas do Grande ABC. “Minha primeira professora era da região e foi onde comecei a ter os primeiros contatos e a me apaixonar, de fato, por esta arte”, diz. Além disso, a experiência e os anos de trajetória fizeram com que ela também se tornasse importante defensora e referência do ritmo samba funkeado, que é o elemento de hip hop inserido no estilo brasileiro. “Quem criou o funkeado foi o cantor Michael Jackson e, principalmente, o samba de gafieira, comum no Rio de Janeiro, tem batidas da música dele”, revela. Erika deixou um pouco de lado as turmas de dança, para se dedicar à divulgação do estilo pelo mundo. “Tenho viajado muito, porque represento o funkeado e vou apresentá-lo em diversos lugares. Tenho esta missão”, completa a artista.

MULTIPROFISSIONAL
Erika também decidiu se aventurar como coach e ajudar pessoas que estão iniciando na carreira. “Fiz algumas pesquisas sobre as principais necessidades de um bailarino, como imagem, postura, finanças e saúde. Tudo isso interfere na carreira”, diz. Segundo ela, ajudar a fortalecer outros pilares na área também é importante “É preciso pensar em coreografias, nos figurinos e no marketing pessoal. É difícil para quem inicia, mas é essencial”, finaliza.




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