Encantos naturais neozolandês

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Vinícius Castelli

 Para quem quer distância dos altos prédios, avenidas barulhentas e do estresse do trânsito, a pedida é apostar no céu azul, praias lindas e a água doce de lagos e rios rodeados por montanhas. Ao Centro da Ilha Sul, em viagem que dura três horas de carro a partir de Christchurch, está o Lago Tekapo Tekapo, que fica em Mackenzie Basin. Acompanhado pela flor tremoceiro selvagem, o lago tem vista para as montanhas Southern Alps. As águas de Tekapo, de cor azul-turquesa, tem essa tonalidade por conta da terra proveniente de geleiras, que fica suspensa na água. Uma beleza sem tamanho.

Para Karem Basulto, gerente geral do Turismo da Nova Zelândia para a América do Sul, entre os lugares imperdíveis de lá está a Ilha de Waiheke, situada a 30 minutos de barco da cidade de Auckland, com lindas praias e diversas vinícolas. Rotorua também vale ser visto. A três horas ao Sul de Auckland, está em região geotermal com gêiseres, fontes termais e piscinas de lama borbulhante. Para os interessados em vinho que quiserem saborear algumas das produções locais, a opção é a rota de Marlborough, berço da uva Sauvignon Blanc, que deu fama mundial ao vinho neozelandês.

Quem quiser desbravar belas praias, daquelas que parecem ainda ser desconhecidas da humanidade, a dica é a parte Oeste da Ilha Norte. Perto da cidade de Auckland está Coromandel, com suas florestas nativas e praias quase intocadas de areias brancas. Para quem gosta de arte, o local é lar de diversos artistas e artesãos.
De volta a Auckland, suba para Tutukaka Coast, localizada a Leste de Whanganui. Na marina do local é possível pegar uma embarcação e conhecer a reserva Poor Knights Islands Marine Reserve. Assim como a vizinha vila costeira Ngunguru, Tutukaka conta com restaurantes, cafés e locais para hospedagem.

Localizada às margens do Lake Wakatipu, a cidade de Queenstown oferece ótima estrutura ao visitante, além de várias atrações, como bungee jumping, canyon swinging e canoismo. Mais informações sobre o destino no site www.newzealand.com/br.


Cenários de cinema a céu aberto

Quem se encantou não só com as aventuras do personagem Frodo (Elijah Wood) e sua turma na trilogia cinematográfica O Senhor dos Anéis, mas com todo o encanto das paisagens dos filmes tem mais um motivo para visitar a Nova Zelândia, que serviu de set de filmagem para as produções. E não poderia ter sido diferente, uma vez que o diretor das obras, Peter Jackson, nasceu em Wellington, capital do país.

A região de Shire, na Terra Média, onde ficava a vila de Hobbiton nos filmes, foi criada perto da cidade de Waikato, na Ilha Norte do país. A montagem, que foi recriada depois para a empreitada de cinema O Hobbit, agora se tornou espaço permanente para visitação de turistas. É possível ver as tocas dos hobbits, cercadas por árvores, como no filme, com suas portas e janelas redondas.

Ainda na Ilha Norte, perto da capital, está Mount Victoria, que serviu de cenário para Hobbiton Woods, local usado pelos hobbits para se esconderem dos cavaleiros negros. O Rio Hutt, também na região, levou no longa o nome de Rio Anduin. Quem se lembra dos Jardins de Isengard? Também podem ser visitados. O nome real é Harcourt Park. No filme, Frodo leva uma facada e se recupera em Rivendell, cujo nome verdadeiro é Kaitoke Regional Park.

A produção usou em torno de 40 anéis ao longo das filmagens. E o ourives que os fez, Jens Hansen, vive em Nelson, cidade na Ilha Sul. De lá, é possível ir para Takaka Hill, que serviu de cenário para Chetwood Forest, onde os hobbits fugiram dos cavaleiros negros. Já a batalha dos Campos de Pelennor foi filmada em Mackenzie Country.




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