Nova Zelândia: destino inesquecível

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Vinícius Castelli

 Nova Zelândia é lugar a ser desbravado e degustado. Localizado na Oceania, o país é boa pedida para quem quer aproveitar a primavera, que segue até o fim de dezembro, e se presentear com praias deslumbrantes, povo acolhedor, montanhas e lagos de águas cristalinas.

País que serviu de filmagem para a saga do cinema O Senhor dos Anéis, a Nova Zelândia recebe por ano cerca de 12 mil turistas brasileiros. Ela é composta por duas ilhas – que podem ser visitadas por balsa e avião –, e sua capital, Wellington, fica ao Sul da Ilha Norte. Dona de bela e bem cuidada orla, a cidade, margeada por verdes colinas e pelo azul do mar, é conhecida como capital cultural, por seu farto cardápio de atrações. Os que preferem entrar de cabeça, após um banho de mar, no universo literário neozelandês, não podem deixar de ir até a Wellington Writer’s Walk, que conta com diversas citações de escritores do país. Ainda, em tempo, é possível visitar a casa de uma das mais famosas autoras do local, Katherine Mansfield.

Dá para se programar também para aproveitar um fim de tarde com vista imperdível de todo o porto, do alto da cidade. Basta pegar o histórico bonde restaurado que vai do Centro de Wellington ao Botanic Garden. Lá, esqueça do tempo e contemple a beleza do lugar. Outra visita que vale ser feita é à Catedral St. Paul’s. De arquitetura gótica, foi construída com madeiras nativas da Nova Zelândia. Na hora de degustar um bom drinque e um delicioso café, a pedida é o subúrbio de Wellington, com destaque para a Rua Jackson Street.

Como a melhor maneira de conhecer um lugar é caminhar sem medo de se perder, Weelington, assim como toda a Nova Zelândia é prato cheio. Segundo Karem Basulto, gerente geral do Turismo da Nova Zelândia para a América do Sul, o destino é um país seguro “e que oferece diversidade de atrativos e paisagens únicas a distâncias muito curtas, onde o visitante pode realizar diferentes atividades estando em pequena área geográfica”, explica.

Na Ilha Norte também fica Auckland, que merece ser visitada. Com praias e clima ensolarado, o local tem boa oferta gastronômica e agitada vida noturna, com bares e cafés, além de centro bem cuidado. Conta com 48 cones vulcânicos em sua região – o país tem cerca de 65 vulcões. Karem diz que as razões que mais atraem os brasileiros à Nova Zelândia são as paisagens cênicas e as atividades ao ar livre, como caminhadas e passeios de barco pelos lagos e rios. “Além disso, gostam muito de provar os vinhos e a gastronomia local”, diz. Boa pedida para quem gosta de comer é aproveitar a temporada do salmão-rei, que segue até dezembro. Outras dicas são os pratos feitos com carne de cordeiro e o marisco da concha verde gigante.

Na Nova Zelândia, cuja população é de 4 milhões de habitantes, a moeda é o dólar neozelandês, que vale cerca de R$ 2,28. Um café custa R$ 8. Já o almoço sai em torno de R$ 35. Vale lembrar que o país está sempre um dia à frente do Brasil, já que são 12 horas de diferença em relação ao horário de Brasília. E para quem quiser se aventurar por aquelas terras, não é necessário visto de turista para permanência de até 90 dias. Há voos diretos para Auckland, onde fica o principal aeroporto do país, a partir de Buenos Aires (Argentina), com duração de 12 horas, e do Chile.

Geleiras, rios, trilhas e esportes também estão no menu

Não são só o colorido das flores e o calor que ilustram a Nova Zelândia. O local também é opção aos que gostam de neve, desejam ter contato com ela pela primeira vez e até praticar esporte. Quem quiser desbravar os alpes gelados tem de ir para a Ilha Sul e apreciar as belíssimas vistas. Entre as opções de visita está o Parque Nacional Mount Cook, que tem 40% de seu território coberto por geleiras e soma 23 picos com mais de 3.000 metros.

Na costa Oeste da Ilha Sul estão as duas geleiras mais acessíveis do país: a Fox Glacier e Franz Josef Glacier. A primeira é menos íngreme e tem acesso mais fácil. Não deixe de ver o contraste das montanhas com as águas do rio. A caminhada leva em torno de três horas. Empresas especializadas (www.glaciervalley.co.nz) oferecem o passeio. Não é permitido fazer o trajeto sem acompanhamento de um guia. Os glaciais Clarke e Queenstown promovem vistas impressionantes, um colírio aos olhos. É possível chegar lá de helicóptero e se deparar com silêncio absoluto. Para quem quiser praticar esqui e snowboard, a pedida é a Mt Dobson Ski Area (www.mtdobson.co.nz), cujo acesso é feito a partir da cidade Timaru. O local oferece todo o aparato ao visitante.




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