Perfeição à disposição

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Marcela Munhoz

Quem vai ao Caribe normalmente busca hotel pé na areia e serviço all inclusive. A ideia é mesmo ter o único trabalho de estender a toalha na cadeira de praia. Mas tem também quem curta conhecer o destino de cabo a rabo, explorar a diversidade gastronômica e ter contato direto com os moradores do lugar. Os viajantes com o segundo perfil vão se dar melhor em Barbados. Não que o local não ofereça estrutura hoteleira suficiente no esquema tudo incluso, mas a ideia é abrir o mapa e se aventurar nos 430 km² de área e pouco mais de 33 quilômetros de extensão.

“Barbados se destaca pelo aspecto natural diferenciado. É formada por praias mais baixas e calmas, e também por áreas montanhosas e com rochas. É um desperdício ficar em uma mesma praia com tudo isso. Tem que experimentar tudo”, explica Gisele Abrahão, do escritório de turismo de Barbados no Brasil (GVA). Além disso, dois mares banham a ilha: as do lado leste pelo Oceano Atlântico e as da costa oeste pelo mar caribenho, o que dá a sensação de dois destinos diferentes em um. Não precisa nem falar, portanto, que existem passeios para todo tipo de turista. O mergulho com as tartarugas, o passeio de submarino perto dos corais, as trilhas e o Harrison’s Cave, labirinto subterrâneo localizado no Centro da ilha se destacam.

“Além da natureza, o grande atrativo de Barbados, segundo os próprios visitantes, é o povo. Todo mundo elogia a atenção, educação, cuidado, carinho e recepção dos barbadianos. Eles estão sempre preocupados em receber bem”, enfatiza Abrahão. O estilo dos barbadianos é tão único que foi até nomeado: bajan. Trata-se de estilo de vida, é tudo aquilo que é de Barbados, da descendência ao modo de falar, da gastronomia local às músicas típicas e do jeito de pensar à educação. Ex-colônia da Inglaterra – em 30 de novembro, comemoram-se 50 anos da independência – a ilha caribenha consegue ainda manter algumas tradições britânicas, como o chá da tarde.

Aliás, eles fazem comida como ninguém. No menu local saltam aos olhos pratos como o peixe-voador e, claro, o rum. Existe tour específico para conhecer a fabricação da bebida. “O destino tem um número alto de retorno, cerca de 20%”, cita Gisele, que recomenda, ao menos, quatro noites para desfrutar de Barbados. “O ideal é uma semana, para fazer tudo com calma”, finaliza. 

Beleza em 360 graus: site traz noção real das praias barbadianas

Claro que nenhuma tecnologia substitui a experiência de colocar os pés na areia, sentir a temperatura da água ou vislumbrar a impecável cor do mar das praias de Barbados. Mas no site barbados360.org é possível, pelo menos, imaginar da forma mais verossímil possível como são dez das 60 praias que enfeitam a ilha. 

Basta um clique para ter acesso à visão em 360 graus de Crane Beach, Accra Beach, Carlisle Bay, Bathsheba, Mullins Beach, entre outras. A Carlisle Bay é uma das favoritas pelo mar calmo e variedade de hotéis próximos. Quem gosta de comprar uma lembrancinha enquanto toma sol não pode deixar de conhecer a Accra. Já os surfistas adoram a Bathsheba, que também contenta quem quer ficar tranquilo nas piscinas naturais. 

 

GUIA DE VIAGEM

COMO IR

Com ida e volta aos sábados e quartas pela Avianca, os voos saem do Aeroporto Internacional de Guarulhos, com conexão em Bogotá (Colômbia), para o Aeroporto Internacional Grantley Adams (BGI), na capital Bridgetown. Há voos de Miami para Bridgetown pela American. Outra opção é ir de cruzeiro. Alguns terminam ou começam em Barbados.

ONDE FICAR

Existem diversas opções, que vão desde os hotéis menores (com diárias de R$ 200, em média), a grandes resorts (R$ 1.500, em média) e até o esquema de vilas e condomínios.

FESTA TRADICIONAL

Crop Over (o Carnaval deles), que acontece de maio a agosto.

 

MAIS

Acesse www.visitebarbados.com.




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