Imponente e cheia de história

Envie para um(a) amigo(a) Imprimir Comentar A- A A+

Compartilhe:

Miriam Gimenes

Com um território menor do que o Estado de Pernambuco – 78.866 quilômetros quadrados –, a República Tcheca reúne mais de 2.000 palácios e castelos. Somando isso a uma história para lá de rica, o país torna-se, portanto, uma fonte inesgotável de cultura e conhecimento. A começar pela capital, Praga, onde estão os verdadeiros tesouros arquitetônicos locais, construidos desde a Idade Média.

Entre eles estão dezenas de igrejas com contornos góticos e a famosa Ponte Carlos, cartão-postal da capital tcheca, adornada por 30 estátuas e uma torre em cada lado. Outro estandarte local é o castelo de Praga, que figura no Guinnes Book como o maior castelo antigo do mundo, somando uma área de mais de sete hectares.

Cidade Velha (Stare Mesto), Cidade Pequena (Malá Strana), Castelo (Hradcany), Cidade Nova (Nove Mesto), Vysehrad e a Grande Praga (Velká Praha) são bairros mais conhecidos e visitados que se desenvolveram em torno do centro histórico. “Tem muita coisa para se ver por lá. Praga é uma cidade que por si só já é uma atração, mas existem outras cidades que estão sendo descobertas pelos brasileiros como Karlovy Vary, Cesky Krumlov (Patrimônio da Humanidade pela Unesco) e Olomouc, que são verdadeiras pérolas”, garante o representante no Brasil do Czech Tourism Luis Fernando Destro.

E o interesse do turista brasileiro pelas belezas de lá tem crescido gradativamente. “O único ano que não cresceu foi o passado, por toda crise econômica. Este ano está com números positivos. Quando começamos a promoção do destino, em 2007, eram 11 mil e chegamos a 70 mil em 2014. É um destino que está sendo constantemente descoberto pelos brasileiros”, reitera Destro.

Além dos atrativos já mencionados, outro fator determinante para atração dos turistas tupiniquins são as delícias vendidas por lá e os baixos custos tanto no comércio quanto para hospedagem. Se colocada em números, a viagem pode sair 20% mais barata que os destinos tradicionais europeus. A passagem aérea, ida e volta, custa a partir de US$ 1.000 (R$ 3.232).

Os amantes da cerveja também não podem deixar de provar o destilado, já que a cidade de Pilsen é lá e uma caneca de 500 ml custa cerca de R$ 5 – no mercado a mesma quantidade varia entre R$ 1,50 e R$ 2.

E a melhor época para ir, segundo Destro, é nas férias de julho, porque os preços são ainda mais em conta – já que os turistas preferem destinos que têm praias, o que não é o caso – e é verão, ou seja, a luz do sol ilumina até as 9h da noite.  




Diário do Grande ABC. Copyright © 1991- 2024. Todos os direitos reservados