'Conexão Escobar' estreia dia 15 nos cinemas

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Miriam Gimenes

No auge de sua ''profissão'', Pablo Escobar foi eleito o sétimo homem mais rico do mundo pela Forbes. O mais violento e importante traficante de drogas colombiano, fundador do cartel de Medellín, tinha dinheiro para queimar, literalmente, na fogueira. Mas como ele fazia para esconder os estimados US$ 30 bilhões que dispunha para suas ostentações diárias?
Foi para descobrir isso que o agente da alfândega dos Estados Unidos Robert Mazur (Bryan Cranston), protagonista do longa Conexão Escobar, que estreia dia 15 nos cinemas, se infiltrou no cartel na pele de Robert Musella, um rico empresário especializado em lavagem de dinheiro.
Com a ajuda de Emir Abreu (John Leguizamo) e Kathy Ertz (Diane Kruger), representou este papel durante cinco anos e ganhou a confiança dos bandidos. Abdicou, durante este período, de sua vida pessoal – era casado, pai de dois filhos – e adiou a aposentadoria.
Baseado no livro O Infiltrado, do agente que dá nome ao protagonista do longa, o filme mostra que a sua atitude pedia mais que a entrega total: clamava por coragem. Sim, porque para entrar para um grupo que a ideia de matar era como a necessidade de beber água diariamente não é para qualquer um.
A tensão expressa pelo personagem é sentida pela plateia que espera o momento de ver Escobar no longa, até por conta do nome do filme – vale dizer que ele aparece em apenas uma cena, de passagem – sente, de fato, o modus operandi do maior narcotraficante de todos os tempos. A determinação do policial ajudou a prender nada menos que 80 pessoas envolvidas com o tráfico na década de 1980. 




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