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Do Diário do Grande ABC
Estar aberto às novas possibilidades que as atividades no campo das artes podem proporcionar. Esse é o conselho do clarinetista e claronista Bruno Avoglia, que iniciou sua trajetória musical na Fundação das Artes de São Caetano aos 10 anos e hoje percorre o País com o Quinteto de Clarinetes Viajando pelo Brasil, um trabalho no qual divulga arranjos próprios para o instrumento em diversos estilos musicais brasileiros.
“Ingressamos nesse caminho geralmente pelo amor ao que fazemos, mas é importante que todos que se interessam por esse tipo de profissão se abram às diversas possibilidades na busca por novos conhecimentos e dinamismos próprios dos fazeres artísticos”, reflete o músico.
Mestre em música pela ECA/USP (Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo) e doutorando pela mesma instituição, Bruno Avoglia traçou longo caminho profissional que teve início na Fundação das Artes.
“O período como aluno da Fundação atravessou diversos momentos na minha vida desde a infância ao início da vida adulta. Em um primeiro momento, a escola era apenas uma atividade extraescolar e de diversão, meu interesse pela música foi sendo descoberto durante os dias por lá e desenvolveu-se em um interesse realmente profissional que me levou a ingressar na USP anos depois”, conta Avoglia.
Inicialmente, Bruno estudou bateria, mas ao longo do tempo descobriu outro instrumento, o clarinete, que possibilitou seu ingresso no Quarteto de Clarinetes da instituição e na Orquestra Jovem da Fundação. Fez parte também da Orquestra Filarmônica de São Caetano, Orquestra Jovem Municipal de Guarulhos e da Banda Sinfônica Jovem do Estado.
Atualmente, é professor na Escola de Música do Estado de São Paulo, referência no ensino brasileiro de música. Entre os projetos que participa está o Quinteto de Clarinetes Viajando pelo Brasil, criado em 2015.
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